domingo, 20 de maio de 2012

Por que consciência corpo e mente?

Porque somos "um todo", um ser integrado, composto por um corpo físico, mental e emocional. Ambos funcionam juntos e para que o corpo físico sinta-se bem, ele precisa que os demais estejam em harmonia e vice-versa. Por exemplo, se você está com o corpo tenso, rígido, cansado, dolorido e cheio de fadiga, a sua cabeça também tende a sentir-se pesada e totalmente sem energia. Em termos emocionais, pode emergir aquela famosa vontade de chorar sem motivo aparente, vem angústia, depressão, prostração, etc. Por outro lado, se você está preocupado, nervoso, sofrendo pressões excessivas e com sensações e ou sentimentos de medo, raiva, insegurança, fatalmente o corpo físico também será afetado de alguma forma, podendo apresentar diversos sintomas, que vão da fraqueza ao enrijecimento muscular, seguido de dores ou, no mínimo, muito cansaço, além de sintomatologias como dores de cabeça, enxaquecas, insônia, problemas gástricos, falta de ar, dores nas costas, incômodos na coluna, problemas com a vista, entre muitos outros já conhecidos por todos nós. Não importa a origem do stress, a verdade é que ele sempre se reflete no corpo.
Na medida em que vamos vivendo dentro de uma sociedade e ritmo de vida repetitivo e estressante (o que, infelizmente, acontece com a maioria das pessoas hoje em dia), o cérebro vai gravando essa informação (tensão, stress), se condicionando a isso e nos levando a viver de uma forma cada vez mais mecânica, até que, sem percebermos, chegamos a um ponto crucial, que é o momento de manifestação das doenças, o grande sinal de alarme do corpo, de que o nosso organismo chegou ao "ponto crítico".
É possível evitar chegar a esse ponto, ou mesmo, tendo chegado até aí, reverter esse processo? Sim! Pelo menos, precisamos tentar (é nossa obrigação), aprender a ver e respeitar os nossos limites e fazer tudo para mudar esse padrão de crenças e vícios ao qual o cérebro foi acostumado (programado). Como Fazer? Desprogramando-o dos velhos conceitos e reprogramando-o com novas crenças e posturas. Por exemplo, se o cérebro está acostumado a um conceito/padrão de tensão, você precisa ensinar a ele o conceito de leveza. Nós temos que "convencer" o cérebro de que é possível relaxar. E como fazemos isso? Mostrando isso a ele! Uma pessoa, por exemplo, que passa oito horas por dia trabalhando sentada , precisa compensar essa descompensação do corpo com caminhadas, exercícios ritmados com respiração, fazer exercícios para os olhos, alongar-se, receber massagens, auto massagear-se, e , inclusive, tentar caminhar de marcha ré, algo que parece esquisito, mas é necessário, para estimular e fortalecer os músculos posteriores que, em função de uma postura quase estática e repetitiva (passar o dia todo sentado diante de um computador), vivem adormecidos. Então, simultaneamente, à medida em que o corpo esta recebendo um estímulo novo e portanto diferente, automaticamente ele estará enviando mensagens novas ao cérebro, de renovação (o que significa a quebra de padrões antigos que estavam cristalizados).
Este é um exemplo simples, entre outras inúmeras possibilidades que necessitamos e devemos dar ao corpo; de sempre dar "estímulos diferentes" do qual ele está acostumado, não só para despertar partes adormecidas (em desuso), bem como desenvolver toda força da qual ele é capaz, força essa que geralmente desconhecemos, por não explorá-lo o suficiente e ainda por utilizá-lo de forma inadequada (negligência, vícios e má postura).
Em síntese, precisamos nos ater na maneira como nos comportamos e lidamos com o nosso corpo e nossas emoções no dia a dia e aprendermos a lidar com eles de um jeito mais amoroso e equilibrado (sair do sedentarismo e administrar melhor o stress e a ansiedade), para que possamos manter a nossa homeostase. Meu objetivo portanto, é o de ajudar as pessoas descobrirem seus padrões de tensão (físicos e emocionais) e tentar mudá-los, através da "consciência e percepção entre o corpo e a mente".

"...Quando a gente muda, o mundo muda com a gente, e a gente muda o mundo com a mudança da mente, na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura, na mudança de atitude a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro..." (Gabriel o pensador)